A condução semi-autônoma nos permite vislumbrar os automóveis do futuro. Confira os modelos disponíveis no Brasil com essa tecnologia!

Nos últimos anos, temos visto o empenho e os investimentos de grandes multinacionais com a ideia da criação de carros totalmente autônomos. Como por exemplo a Nissan, que está com um projeto de criar um carro controlado pelo pensamento do condutor!!

É verdade que muitas delas estão mais ligadas à área da tecnologia do que do automobilismo propriamente dito, como é o caso do Google, por exemplo. Porém, o que importa mesmo é que em um futuro próximo os carros autônomos provocarão uma revolução no mercado de automóveis.

Mas, enquanto esse ‘futuro’ não chega, podemos aproveitar os carros semi-autônomos para, quem sabe, podermos nos adaptar com mais facilidade a essa nova tecnologia.

O que é um carro semi-autônomo?

Em linhas gerais, a tecnologia que envolve carros semi-autônomos abrange vários sistemas distintos que já estão presentes nos carros que compramos atualmente. O principal objetivo de um carro semi-autônomo é propiciar ao motorista uma experiência melhor em relação a segurança e conforto.

Como funcionam?

Obviamente que o tipo de tecnologia semi-autônoma vai variar de uma marca para outra, ou de um projeto para outro. Mas basicamente ela funciona como uma espécie de assistente de direção ou pilotagem.

Por meio de radares, sensores e câmeras que fazem captações tridimensionais do espaço onde estão, os veículos semi-autônomos fazem o monitoramento do que ocorre em volta (pedestres, obstáculos e até a faixa correta). Esse conjunto de sistemas também atua na análise do movimento do volante (é assim que indicam a troca de faixa, por exemplo) e da frenagem, além de permitir a programação da aceleração.

O carro pode, por exemplo, frear sozinho dentro da faixa de limite de velocidade ou de distância que foi previamente definida pelo condutor, manter-se na faixa correta caso o carro corra o risco de sair da pista, entre outras funções que focam na segurança do motorista e dos ocupantes do veículo.

Carros semi-autônomos disponíveis no mercado brasileiro

No Brasil, já temos alguns modelos que oferecem essa tecnologia. Os principais representantes são o novo XC90, o SUV da sueca Volvo, a nova geração do Classe E da alemã Mercedes-Benz, o novo sedã BMW Série 5 e o também alemão Audi A5. Logo abaixo listamos as principais características desses modelos. Confira!

Volvo XC90

A versão semi-autônoma T8 Inscription custa  R$456.950. Seus principais recursos incluem:

– Permanece dentro da faixa até uma velocidade de 210 km/h.

– Frenagem para animais grandes e pedestres.

– Freia, acelera e vira o volante.

– Estaciona sozinho.

Como destaque, o XC90 é único que no mercado brasileiro que consegue detectar animais.

Mercedes-Benz Classe E

A versão semi-autônoma E250 Exclusive custa R$328.900. Seus principais recursos são:

– Permanece dentro da faixa até 210 km/h.

– Vira o volante, freia e acelera o carro.

– Estaciona sozinho.

– Frenagem para pedestres.

Além de frear sozinho o Classe E ainda liga o pisca alerta se o motorista, por algum motivo, ficar muito tempo com as mãos fora do volante.

BMW Série 5

A versão semi-autônoma 540i M Sport custa R$399.950. Os principais recursos são:

– Estaciona sozinho.

– Frenagem para pedestres.

– Permanece dentro da faixa a até 210 km/h.

– Freia, acelera e vira o volante.

Destaque para os comandos simples e intuitivos.

Audi A5

O pacote semi-autônomo é vendido como opcional, com isso, o valor pode chegar a R$281.590.

Principais recursos:

– Fica dentro da faixa a até 200 km/h.

– Vira o volante (também no trânsito).

– Freia e acelera (também no trânsito).

As frenagens e acelerações menos bruscas são os pontos positivos aqui.

Veredito

As principais montadoras de luxo do mercado já possuem versões semi-autônomas de seus sedans e SUVs.

Com a tecnologia em rápida ascensão, os recursos desses modelos e de muitos outros que devem chegar ao mercado não devem demorar para serem aprimorados cada vez mais.

Modelos como os da Tesla já têm capacidades de condução totalmente autônomas.

Entretanto, para funcionarem corretamente, os carros semi-autônomos necessitam de estradas devidamente pavimentadas e sinalizadas, para que seus sensores consigam conduzir o veículo de maneira efetiva. Para isso, o Brasil também deve melhorar suas estradas e rodovias para os carros do futuro, afinal, de nada adiantaria um carro com tantos recursos para condução autônoma se as estradas não cumprirem o seu papel.